terça-feira, 17 de setembro de 2013

Resenha: A menina que roubava livros - Markus Zusak

"Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo."
 
Esse é um dos livros dos quais todos deveriam ler, apesar que ele é meio oito ou oitenta, uns amam incondicionalmente e outros não querem nem ouvir falar.

A cada página esse livro foi me conquistando e essa bela história contada pela morte. O livro ajuda compreender o amor, que insiste em resistir em tempos de guerra, falta de suprimento alimentar e qualquer outra adversidade.

 O livro conta a história de Liesel, uma menina pobre, que não sabe ler e nem escrever. Ela e o seu irmão se despediram de mãe biológica e vão fazer uma longa viagem de trem. E nesta viagem ela tem o seu primeiro encontro com a morte, quando o seu irmão caí morto do nada. No enterro de seu irmão Liesel faz o seu primeiro roubo, ela rouba o livro que o coveiro deixou cair por acidente. O primeiro livro de muitos que ela vai roubar. 
 O pai adotivo, um pintor de paredes, resolve começar a alfabetizar Liesel, dando pequenas lições de alemão. Ela começa a digerir suas emoções e pesadelos canalizando em sua leitura.

Se eu tenho muito para falar sobre esse livro? Não. A maioria dos leitores que conheço já o leram, é uma leitura bela e deliciosa. Espero que vocês o leiam e se deliciem com a história que a Morte esta contando. E por hoje é apenas isto, a nota para o livro é:


Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência.

Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.

Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Espero que tenham curtido e até mais! Não esqueçam de comentar *-*

Um comentário:

  1. Oi Lizzie,
    tudo bem?
    Todo mundo fala bem desse livro. Eu tenho que ler!!!
    Parece ser uma história muito triste mas que deixa marcas.
    Beijos.
    Cila- Leitora Voraz
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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